2 de set. de 2009

Romeu e Julieta

As várias caras do casal.

Quando Shakespeare finalizou a peça mundialmente conhecida, sua imaginação levou ao palco dois homens com as aparências que ele queria para fazer os papeis principais ( o de Romeu e o da Julieta). Depois daquele dia, vários rostos foram dados ao casal principal da trágica historia de dois jovens que se amavam muito.

Logicamente que no nosso tempo essa historia seria também representada. Ora por um galã, outra por um rapaz bonito, mas que ninguém conhecia, outra repetiriam o que fizeram antigamente, o casal seria representado por dois homens.

A peça que estreou em 1995 em São Paulo, tinha como tema ‘Romeu e Romeu’, a historia da famílias inimigas continuavam, porém, no lugar de uma jovem se apaixonar pelo jovem Romeu, nesta peça aconteceu que dois homens, filhos, cada qual, do representada das famílias inimigas, se apaixonam. Ou seja, fizeram uma adaptação gay da aclamada peça teatral de Willians Shakespeare. Enredo esse que fez um grande sucesso, ao mesmo tempo em que no cinema a nova adaptação cinematográfica passava.

Pois como devem saber, foi em 1995 que o filme, estrelado por Leonardo Di Caprio e Claire Danes, foi ao cinema. Onde Romeu e Julieta ganhou um ar de mais moderno, armas no lugar de espadas, carros no lugar de cavalos, músicas pop no lugar das músicas clássicas, tudo moderno, para um casal que todos conhecem muito bem.


Essa adaptação, porém, não foi o mais moderno, digamos assim, do que ‘Romeu tem que morrer’. Esse filme, estrelado por Jet Lee, Romeu é um ex presidiário, que quer vingar a morte do irmão. Ele e sua família têm uma rixa, de morte, com outra família. Imortalizando, é claro, a questão de famílias inimigas. E nesta luta, literalmente falando, já que o chinesinho luta o filme todo, Romeu conhece a Julieta ( que no filme não possuem esses nomes), e se apaixonam, e entre a família e sua honra, fica o sentimento crescente dos dois. E claro como toda essa adaptação que fugiu totalmente da original,o final também teve sua mudança.

Mas vamos parar de falar das adaptações modernas (até demais), e vamos a uma de aninhos atrás, onde a fidelidade foi maior. Filme que houve espadas, cavalos, coral, tudo com grande harmonia, cujo filme ficou tão famoso quando a historia em si. Estou falando da adaptação do Romeu e Julieta de 1968, com a direção de Franco Zeffirelli. Que foi considerado o filme mais fiel ao original.

Sem falar, é claro, da primeira adaptação para o cinema, dirigido por George Cukor, que teve 4 indicações ao Oscar de 1936, incluindo de melhor filme. Essa adaptação, certamente inspirou as futuras, visto que o orçamento não foi barato, e a fidelidade não foi deixada de lado de forma alguma.

Mas entre infidelidades ( como no caso de ‘Romeu tem que morrer’, e o casamento de Romeu e Julieta , filme brasileiro que adaptou o clássico do teatro) e fidelidades ( como os filmes de 1936 e 1968), a historia rodou o mundo, fazendo casais se apaixonarem, e várias pessoas acreditarem no amor.

E sem falar, que além dos filmes, tem as peças, operas, e até novelas ( onde é claro a intensidade da historia não se mostra tão dramática, porém as rixas da família continuam lá). Talvez seja por isso, por esse casal ter tido tantas caras diferentes, tanto como cenário, épocas, como atores que os fizeram, que tornou essa historia tão famosa e maravilhosa. Onde o amor se tornou mais forte que o ódio de duas famílias.
Portanto, caso procurem um bom filme para assistir, com ação, romance, e forte emoção, recomendo Romeu e Julieta de Willian Shakespeare, adaptação de 1995 com Leo DiCaprio e Claire Danes.









































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